A Vida é Bela! Qual delas?
Devemos passar metade das nossas vidas a dizer mal delas (das vidas), especialmente em Portugal!
Partindo do princípio que todos gostamos de estar vivos, porque razão perdemos tantos anos a falar de desgraça, de tristeza, de frustração ou de... fado?
Provavelmente porque é a melhor forma que encontramos de reconhecer o valor das vitórias, do sucesso ou da alegria!
Se as coisas 'más' não acontecessem, as 'boas' não fariam sentido: faltava-lhes o termo de comparação!
A alegria sobrevive graças à tristeza, o orgulho vive da frustração, a saúde da doença... as certezas da imponderabilidade!
Como sobreviveríamos num mundo em que as coisas 'más' desaparecessem? Conseguiríamos lidar apenas com as 'boas'? Ou deixariam estas de ser 'boas' por não existirem as suas opostas? Em Second Life a relatividade perde-se, pela inexistência de coisas 'mesmo más'! Provavelmente uma das razões para que muita gente não consiga apreciar as 'boas' que por lá se passam... por ser difícil reconhecer o seu valor relativo!
3 comentários:
Um dia destes estive com um venezuelano que vive cá faz agora 1 mês e que ao falar sobre os portugueses disse que não entende porque ouve tantas e tantas vezes "É a vida...."
Eu tentei explicar que nós somos um povo do fado, que gostamos mto de falar das coisas más, mas depois de ler este post acho que o melhor é pedir para ele o ler também.
Mais uma vez parabéns!!!
Este seu post me lembrou aquela explicação do Arquiteto(?), se não me engano, sobre por que as primeiras versões de "mundo perfeito" da Matrix, sem conflitos, sem paixões, não surtiam efeito nas mentes humanas...
Ó PalUpzinho... acredita que se passam coisas MESMO MÁS na SecondLife também... é só abrir os olhinhos e as orelhas, as histórias de como algumas pessoínhas ficaram realmente marcadas ali dentro são de nos partir o coração e revoltar em simultâneo...
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