15.10.07

A 'segunda vida' pode ajudar a 'primeira'?

"Depois de sofrer um acidente vascular há quatro anos, Susan Brown viu-se numa cadeira de rodas com pouca esperança de voltar a andar. Hoje, esta mulher de 57 anos de Richmond, recuperou o uso das suas pernas e começou a refazer a sua vida, em parte graças ao encorajamento que foi encontrar no mundo virtual online onde pode andar, correr e até dançar.

Roberto Salvatierra, 'encarcerado' em sua própria casa devido ao terror que sentia em enfrentar espaços públicos, começou a aventurar-se a sair para a rua depois de ganhar alguma confiança na exploração de um mundo interactivo 3D na Net.

John Dawley III, que sofre de uma forma de autismo que torna difícil a sua vida social, aprendeu a falar com as pessoas mais facilmente utilizando o seu alter-ego no computador para praticar a interacção.

Brown, Salvatierra e Dawley são apenas alguns exemplos no crescente número de pacientes ou pessoas com problemas diversos que afirmam que os mundos virtuais os ajudam a lutar contra a doença, a viver com as suas incapacidades e, por vezes, a recuperar. Os investigadores dizem que estão apenas a iniciar a avaliação do impacto deste fenómeno."

Leiam todo o artigo do Washington Post aqui, e vejam a galeria de imagens de alguns destes casos, também disponíveis no Washington Post aqui.

4 comentários:

Anónimo disse...

Sendo um leitor diário deste blogue, vou enviando um comentário uma vez por outra mas todos mais ou menos a brincar. Desta vez é um comentário sério e por isso começo por

Paulo: estando tu todos os dias inworld e sendo tu um defensor acérrimo da SL e toda a gente já tendo percebido que lês muitos jornais, não havia necessidade, pelo menos desta vez, de recorrer ao Washington Post, para fazeres o post que fizeste.

Com tanta teoria bloguista, no tempo que passas inworld chegas a ter tempo para falar com as pessoas, com portugueses, por exemplo? Conheces de facto a RL de algum português a quem talvez já tenhas dito ‘olá’?

Se fosses menos ‘copy/paste’ de notícias externas, talvez já tivesses conhecido alguns portugueses em situações semelhantes às descritas no Washington Post.

Este teu post fez-me ir ‘aos arames’

Nota: esta é uma segunda tentativa de colocar o meu comentário. A primeira era mais elegante apesar de dizer basicamente o mesmo. Mas não foi publicado (censura?).

Anónimo disse...

Caro m2life,

Fico contente por te saber leitor assíduo e mais ainda pelos teus comentários frequentes.
Primeiro um esclarecimento: se o teu primeiro comentário não foi colocado, algo se passou, mas NUNCA apagado. Como deves imaginar, há muitos comentários que até gostaria de apagar, mas nunca o farei por questão de princípio.
Sobre a questão que colocas: na verdade a comunidade portuguesa que conheço em SL (que é razoável) não a conheço na RL. As excepções é a comunidade académica do Porto e Aveiro, com quem, por razões profissionais, convivo com algumas pessoas.
Existem ainda outros amigos que conheço na RL, mas não ilustram o tema deste post. Como sabes, há algum tempo coloquei outro post sobre Esclerose Múltipla em que tive oportunidade de conhecer uma portuguesa com quem falei, mas em SL.
Entendo a tua observação sobre o 'copy/paste', e tento não abusar das entradas de notícias externas. Mas, se reparares, escrevo, pelo menos, um post por dia, às vezes mais. Tenho que procurar conteúdos em muitos sítios.
Vou fazer um esforço por acompanhar mais de perto a comunidade in-world, e perceber um pouco melhor as pessoas por detrás dos avatares.
Obrigado pelas tuas observações.

Anónimo disse...

Parabéns Paulo, por este post.
Eu já passei por um periodo se crises de pânico e acho mm q este tipo de plataformas podem realmente ajudar a sermos mais positivos e a relativisar os nossos medos... Como n tive oportunidade de ver o Washington Post, até pq n consigo ter tempo p andar a ler todos os jornais revistas foi óptimo esta tua descoberta.
Eu n ando mto pelo sl m n entendo como se consegue saber s os avatares portugueses c quem comunicamos têm algum tipo de problema/deficiência na rl, p q se possa escrever um artigo sobre um tema relacionado com isto.

Anónimo disse...

Obrigado Paulo pela tua resposta ao meu comment irado:-)

E permito-me dar uma 'resposta' ao(à) mar tomorrow que disse "n entendo como se consegue saber s os avatares portugueses c quem comunicamos têm algum tipo de problema/deficiência na rl": falando com as pessoas/avatares para além duma simples conversa superficial. É preciso mais que isso e é esse 'isso' que me levou a fazer o comentário.