Identidades navegando entre Second Life e a Web 2.0
Graças ao post de Wagner James Au, fiquei a conhecer a excelente ilustração da Bot Girl Questi acerca da construção de identidades online.
Wagner James, aliás, faz a esse propósito um interessante raciocínio com base em dados concretos da utilização da 'Web 2.0' relacionada com Second Life, onde diz que existem:
- centenas de blogs sobre Second Life
- cerca de 1.000 grupos de Flickr dedicados a SL
- uma comunidade activa em Twitter relacionada com SL
- 21.000 videos no YouTube a partir da pesquisa 'Second Life'
...
Para Wagner James Au, "existe um nível tremendo de actividade em Second Life que tem lugar nos sistemas existentes na Web 2.0 que não foi pensada com o metaverse em mente. Nesta mescla de várias identidades na Internet, revelamos diferentes aspectos de nós próprios em diferentes meio, dependendo dos círculos sociais onde nos encontramos. É um fenómeno que estamos ainda a começar a compreender...".
Acompanhando este raciocínio (e usando e abusando da ilustração da Bot Girl), parece-me que a validação das identidades criadas em mundos virtuais como Second Life, se tem garantido, nos tempos recentes, com a ligação às tais ferramentas da Web 2.0.
Relembrando as ideias de Carrie Heeter acerca das noções de presença e de tele-presença (e utilizando-as no contexto actual), tudo indica que um avatar que se preze só sobrevive se for reconhecido por outros ambientes e agentes.
Num mundo virtual como Second Life não se constrói uma 'rede' apenas 'inworld'.
A afirmação das identidades virtuais necessita de se ancorar ao 'passado', ou seja, à Web 2.0...
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