9.7.08

O surpreendente Lively, ou porque é que a Google vale o que vale




Há dias assim, carregados de informação e de emoções fortes!

No dia da tal 'interoperabilidade' sobre a qual escrevi ontem (anunciada pela Linden Lab e pela IBM) a Google resolveu 'estragar a festa' com o lançamento da versão beta de Lively, o seu mais recente 'social virtual world'.

Entre as mais variadas reacções que li aos montes durante o dia de hoje, descobri 'residentes' de Second Life em pânico com a hipotética concorrência, arautos da desgraça prevendo o fim do metaverse 'Lindeniano', optimistas crónicos que riram do 'mundo virtual' da Google comparando-o com outros produtos menores, especialistas que odeiam a Google e tudo que com ela se relacione a ridicularizar Lively, estudiosos incrédulos com o mesmo Lively... etc, etc...!!!

Como é óbvio e razoável, não resisti a ir ver e experimentar a novidade da Google, e, confesso que pasmei! Não com as performances do produto, nem com a qualidade dos gráficos, nem sequer com a forma de interagir...

O que me levou, então, a achar que Lively é surpreendente e que a Google é terrível e cinicamente brilhante? Apenas o conceito de Lively, ou seja, a mesma razão que me levou a admirar a Linden Lab com SL, ou o Steve Jobs com o Macintosh mais o iPod mais o iPhone...

A Google percebeu (bem) uma série de pequenas/grandes questões que caracterizam a utilização das redes online de hoje:

- a importância da componente social na comunicação cibermediada
- a eleição da tão falada Geração Y (ou M) como target
- a importância inclusiva de uma aplicação web-based
- a importância de construir um mundo gratuito (as compras virão a seguir...)
- a rentabilização de todos os produtos da empresa já existentes (google earth, maps, groups, mail,...)
- a interoperabilidade entre estes 'sub-sistemas googlianos'
- a 'portabilidade' de um mundo virtual, garantindo a almejada noção de ubiquidade (um mundo web-based corre na maioria dos PC's, em telemóveis, e que com umas simples linhas de html se 'alojam' em qualquer site, blog,...)

Aquilo com que a Google não se importou, ou aquilo que ainda não se vê na versão beta:

- o nome do produto (Lively está longe de ser brilhante, e deviam ter aprendido com a LL)
- criar um mundo virtual organicamente muito semelhante a salas públicas de chat
- explorar o fotorealismo, adoptando um grafismo comprometido (tipo cartoon)
- definir o 'espaço', não geo-referenciado, e confundir salas com ilhas...

Muito mais será visível depois de explorar Lively, mas, até agora, a ideia é fascinante. Nem o aspecto rudimentar dos gráficos me fazem esquecer a facilidade com que criei o 'espaço da Universidade do Porto' em Lively à borla, e o coloquei no meu blog (post anterior) para que quem tenha uma conta Google possa entrar directamente nesse espaço sem sair do browser.

Simplesmente fantástico!

Não sei como a história vai acabar (ou continuar), mas prevejo que os 'residentes sérios' dos 'mundo virtuais sérios' se possam deixar seduzir pelo pragmatismo da Google.
Aliás... como sempre!

PS: Como vêm, o PalUP Ling já lá anda pelo Lively...

3 comentários:

Gwyneth Llewelyn disse...

Mmmh não não, PalUp... estás a ver o filme ao contrário.

Não foi por acaso que tanto a Sun, a LL, a Vitality, e a IBM fizeram tantas declarações todas no mesmo dia. É impossível acreditar em tamanha coincidência! Um pequeníssimo grupo de pessoas sabia que o Lively ia ser lançado ontem... e reagiu. Mas não da forma como pensas...

Primeiro, vamos a um pouco de sinceridade... a Google não foi original... o Lively é apenas mais um web-embedded-3D-chatroom, como já existem milhentos, e são criados novos todos os dias. Os mais "famosos" (em termos mediáticos da imprensa especializada) serão talvez o Metaplace do Raph Koster, e o Meez, que ultimamente tem conseguido muito boa penetração nos sites sociais (como o PhotoBucket, entre muitos outros). Mas há dezenas de outros semelhantes. Todos usam o mesmo modelo: a noção que entramos num "quarto" personalizável, embebido numa página Web. Todos têm uma componente gratuita e uma paga.

O Lively foi apenas o mais recente lançamento — e, de longe, o pior deles. Basta comparar a fluidez do funcionamento, a enorme capacidade de escolha, e a interactividade dos objectos no Meez, por exemplo (que, aliás, corre em qualquer plataforma e qualquer browser sem plugins de 10 MBytes...). Para avatares mais fotorealistas tens o Vivaty, mas há muito, muito mais. É só procurar :) Nenhum é tão primitivo, tão mau, com avatares tão feios, com animações tão ridículas (e as do IMVU já são mazinhas...), e com um interface tão asqueroso e mal pensado como o da Google.

Mas... nenhum deles tem o poder da Google, claro.

Dizes que a Google percebeu "bem" a utilização das redes online...? Não vejo como!...

Componente social? Não podes acrescentar amigos no Lively, a não ser que os vejas na mesma sala — e não é óbvio quem são (os nicknames não correspondem ao Google Account). Não dá para convidares amigos fora do Lively; nem sequer dentro! Efectivamente, para poder tornar-me "amigo" de alguém que já conheça previamente, tenho de lhe mandar uma mensagem no GTalk (um produto da Google!!!) a avisar que vou estar na sala X às tantas horas... e depois é que podemos trocar contactos. Nota: ainda por cima, acrescentar um contacto é a única função que me fez crashar o Lively!

Mas é mais giro: se estivermos cerca de uma hora numa sala cheia de avatars (máximo 20, que é obviamente aquilo que a Google acha por bem meter como limite...), começamos a apanhar com "dicas" do tipo: "Não precisas de estar aqui! Podes criar o teu próprio quarto! Porque não te vais embora?" Isto é que é "criar comunidades"! Insistir para que as pessoas larguem os seus amigos e que construam os seus próprios quartos, sozinhos, em isolamento, onde ninguém os pode ver!...

O target do Lively será mesmo a Geração Y, M, ou qualquer outra abaixo dos 25 anos? Talvez. Mas então porque é que a Google paga a jornalistas para falarem da "Nova plataforma de colaboração e cooperação empresarial que substituirá a teleconferência tradicional, onde teletrabalhadores poderão estar em contacto com colegas e partilhar aplicações Google via um mundo virtual"? Pelo menos é o que diz a Computerworld. E é muito citada. E, curiosamente, os "developers secretos" (porque haveriam de ser secretos?... terá a Google algo a esconder?... será que é por a criação de conteúdos usar um plugin de 3DS Max que só funciona em 90% dos casos, como dizem os (poucos) developers da Google que por vezes lá andam? Então a Google não é "dona" do SketchUp?...) estão todos a trabalhar em presenças institucionais dos seus clientes, que são empresas, e grandes empresas. Qual é, então, o mercado do Lively? Pelo que sabemos, é o empresarial... e vemos os fãs do Lively a dizer que os avatares podem ser totalmente personalizados (pelos developers secretos, claro está, que nós reles humanos não temos direito a isso) para terem um aspecto sério e profissional. A fase dos "cartoons" poderá ser temporária, para as empresas, os developers secretos poderão desenvolver outros avatares. O resto do mundo terá de se contentar com cabeças gigantes com patinhas curtas.

Isto tudo dito em apenas 24 horas após o lançamento... dá que pensar, não achas?...

"A importância de construir um mundo gratuito" é algo completamente oposto a toda a filosofia de investigação que demonstra que o sucesso deste tipo de espaços passa pela noção de "posse" de conteúdo e propriedade intelectual que pode ser trocada com outros utilizadores por uns tostões. A Linden Lab sentiu isso na pele em 2003, quando a empresa de 4 anos (um ano mais nova que a Google...) ia indo à falência porque as pessoas não davam valor nenhum ao que estavam a fazer, e não estavam dispostas a pagar à Linden Lab por coisas sem valor. Mesmo no ambiente do Second Life, esta é a principal questão a que falta responder no mundo OpenSim. Por questões ideológicas, o OpenSim não suporta transacções financeiras ou protecção de conteúdos por parte dos criadores. Mas não por questões técnicas; no seu blog, Zha Ewry da IBM explica como todos estes modelos terão de ser ensaiados e testados em conjunto numa "InterGrid" futura que terá de servir todas as ideologias de todos os utilizadores.

Qual é o modelo de negócio do Lively? No caso da Google, nunca se sabe (só têm um produto lucrativo: venda de anúncios na Web), mas fica aqui outra dica: no "Catálogo" do Lively, aparece um "tag" de preço: FREE. Implica que um dia possa não ser gratuito... como faz o Meez... ou o IMVU, que já conta com 1.7 milhões de objectos num "catálogo" ao qual têm acesso 20 milhões de utilizadores registados e 550.000 activos, num quarto do tempo que a Linden Lab precisou para atingir o mesmo número de utilizadores activos. E porquê? Porque existem cerca de dez mil criadores muito activos a produzir conteúdo para estes utilizadores todos. A Google não é parva; parece-me, no entanto, que vai limitar a venda de conteúdos segundo o modelo do Meez, e não do IMVU (e definitivamente não o do Second Life...).

A "rentabilização de todos os produtos da empresa já existentes" é, de momento, puro wishful thinking — ou seja, é isso que efectivamente aparece nos press releases da Google. Mas a verdade é que o Lively nem sequer integra com o GTalk... que seria a utilização mais simples e mais óbvia. É um produto outsourced totalmente isolado, e desenvolvido à parte, com uma pequena integração com o sistema de registo único do Google Accounts (um calcanhar de Aquiles da Google, visto que a concorrência toda — Yahoo, MSN Live, etc. — já passou para OpenID, e a Google, apesar de se ter comprometido a fazer o mesmo, nem sequer tem todas as suas milhares de aplicações integradas no Google Accounts). Portanto é algo que "esperamos para ver", e entretanto lá vamos vendo uns videozitos do YouTube no Lively.

Ou seja, de momento, não há qualquer integração. O sistema interno de chat é melhor do que o GTalk (ironia!...) mas tapa completamente a janela do viewport. Ou seja: ou estamos no chat, ou estamos no espaço 3D. Quando estamos no chat, é dificilimo poder interagir com quaisquer potenciais aplicações Google que irão aparecer integradas. Claro que isto será resolvido, um dia, mais tarde... mas para já é o que temos. E que é mesmo muito, muito, muito mau, especialmente para três anos de desenvolvimento.

Interessante também é que, ao haver integração, será apenas e exclusivamente com aplicações Google, o que fica claríssimo quando se lê a (escassíssima) documentação de ajuda. Quando se faz a pergunta do tipo "posso usar o meu login no Facebook ou MySpace para me interligar com o Lively?" a resposta é quase insultuosa: dão a entender que o melhor que têm é largar esses produtos da concorrência, colocar um quarto Lively nas homepages desses respectivos serviços, e registar já um Google Account e começar mas é a usar produtos e serviços Google. Oh, e já agora... usem o Orkut.

Portabilidade?... O Lively usa um engine de topo de gama sobre DirectX, o Gamebryo (overkill para um ambiente visualmente tão pouco apelativo... mas é uma escolha que decerto permite a expansão no futuro, pelo que pode ter sido acertada) e a sua integração só corre em IE6 ou IE7. Não corre em IE8 (sem se desligar a protecção de segurança contra aplicações externas) quando este for lançado. Funciona razoavelmente em Firefox (milagre...). Fora disso, não funciona. A Google promete pensar em "portar" a aplicação para outros ambientes (nomeadamente Mac; nem se fala em Linux; muito menos consolas ou telemóveis), mas não acredito que estejam a ser sinceros. Portar um motor gráfico desenvolvido para DirectX para correr num Mac é quase impossível. De qualquer das formas, o Lively corre em Parallels sobre Mac (e provavelmente VMware sobre Linux), pelo que a Google não se irá preocupar com uma franja do mercado que não ultrapassa os 8%, e que só chegará aos 50% aí em 2050. E o mercado-alvo — as Fortune 500 e eventualmente alguns adolescentes — só usam Windows e IE7, pelo que não há problema ignorar o resto do mundo...

É importante frisar que não se trata de "um mundo virtual que corre numa página Web". Isso é o Habbo Hotel, talvez. O Lively são quartos isolados, sem conexão entre si. Não há espaços públicos; é tudo privado. Não há área de entrada. Não há zonas de testes. Não há zonas para tutoriais. Podemos criar (para já...) os quartos que quisermos, e estamos limitados a uma certa dimensão física, que é cerca de 500 m2 (lembra-me alguma coisa...). Não se podem "juntar quartos" para fazer algo de maior.

Pode-se tentar desculpar a Google por ter lançado "apenas uma versão Beta". Tudo bem: mas todos os produtos da Google estão sempre em Beta (é uma característica deles!...), excepto, claro está, o excelente motor de pesquisa e o Google AdSense, que é a fonte de rendimento (a única que é lucrativa...) da Google. Para quem tem o SketchUp (que não é perfeito, mas é bom) e o Google Maps (esse sim, é perfeito!), olhar para uma "coisa" como o Lively parece... que a Google anda a brincar connosco, ou a insultar a nossa inteligência, ou a fazer algo de terrivelmente errado.

Eu não acredito em nenhuma dessas respostas. Penso que a verdadeira resposta é bem menos óbvia. Ao fim de três anos de estudos de mercado, a Google compreendeu que os futuros mundos virtuais, imersivos, com conteúdo gerado pelos utilizadores (como a Web... ou o YouTube...), num espaço contíguo, com a sua economia própria e a propriedade intelectual na posse dos utilizadores... são um perigo para quem vive da Web 2D em HTML. Se não existir Web 2D, a Google não tem negócio. Eles vendem anúncios porque são excelentes a indexar texto, mais recentemente imagens, e muito em breve, vídeo. Mas indexar espaços 3D amplíssimos é algo que ninguém sabe (ainda...) como fazer. Logo, esse tipo de ambientes são inimigos a abater.

Lendo cautelosamente os livros de gestão da Microsoft, a Google compreendeu que a única forma de garantir a sua supremacia enquanto maior e melhor motor de pesquisa de conteúdos 2D é impedir que os conteúdos 3D sejam uma ameaça... tal como a Microsoft conseguiu fazer ao longo de mais de duas décadas, não permitindo que o hardware obsoletíssimo do "computador pessoal compatível" (a que damos a sigla de PC sem perceber que o que quer dizer é que é... compatível com a Microsoft!) escapasse do controle da Microsoft — permitindo assim estabelecer um monopólio quanto ao sistema operativo. A estratégia funcionou, como se sabe. E parece que a Google quer fazer o mesmo: manter a Web 2D tal como está, pois está assim lindamente, e mudá-la implica ficar sem modelo de negócio.

Então move-se o relógio uma década para trás e apresenta-se um "mundo virtual" com grande pompa e circunstância que é... perfeitamente ridículo para alguém que tenha passado algumas horas nele e que tenha visto o que a concorrência (não estou a falar do Second Life!... mas a concorrência em quartos-3D-embebidos-em-páginas-Web) tem andado a fazer há 3 ou 4 anos. Mas isto é o que vai fazer os media e as Fortune 500 olharem para o produto "mundo virtual" made by Google e dizer: "o quê, é esta porcaria? Não quero".

Entretanto, por esse MySpace fora, as homepages vão todas começar a exibir os seus quartitos 3D aos poucos. E a conclusão?... a Google nunca perde. Ou o Lively tem sucesso — pois há sempre quem goste dele — e nesse caso a Google pode reclamar os louros de "ter pensado de acordo com o que o mercado deseja" (aquilo que qualquer marketeer sempre dirá após uma campanha com resultados positivos, independentemente do que o mercado efectivamente desejar) — estabelecendo assim imediatamante na mente das pessoas que "mundos virtuais é o que a Google faz, ou então, pelo contrário, abandona o produto (ou "afunda-o" no esquecimento, como o Orkut, que hoje em dia praticamente só é usado no Brasil...) e lamenta imenso, dizendo que cometeram um erro (como fizeram no início do mês com o Google Referrals, ao fim de 2 ou 3 meses de entusiasmarem os clientes do Google AdSense a passarem para esse serviço para ganharem muito mais dinheiro).

Em qualquer dos casos, a posição da Google como maior e melhor sistema de indexação de páginas 2D em HTML não será afectada. Ganham sempre.

Quem perde são os mundos virtuais [ver os comentários ao artigo do Raph Koster], que a partir de ontem vão ficar "colados" à imagem vergonhosamente pateta do Lively, e sofreram um rude golpe na sua longa marcha para a credibilidade e aceitação universais.

Simplesmente fantástico?... Sim, a estratégia da Google é, de facto, simplesmente fantástica. Tiro-lhes o chapéu pelo que conseguiram fazer. Eu sempre julguei — tão ingenuamente! — que quando (ou se!) a Google lançasse o seu próprio mundo virtual, seríamos todos elevados a um nível mais alto de qualidade, facilidade de manuseamento, interoperabilidade, e, acima de tudo, uma grande credibilidade num futuro a 3D.

Ingenuamente, uma vez mais, nunca pensei que a Google lançasse mas é em vez disso o pior produto jamais concebido pela sua equipa de engenheiros e programadores, de propósito para destruir o mercado dos mundos virtuais imersivos e manter a sua posição dominante enquanto líder (pouco contestado) no conteúdo 2D em HTML.

Não estava à espera disto vindo da empresa, que, como sempre afirmou, "faz dinheiro sem ser malévola" e onde "o óptimo não é suficientemente bom".

Paulo Frias disse...

Cara Gwyneth,

Tem o este post por título 'O surpreendente Lively ou porque é que a Google vale o que vale'.

Depois da tua excelente análise que demonstra o teu grande conhecimento de tudo o que vai passando pelo universo dos 'mundos virtuais', 'redes sociais', ou que lhe quisermos chamar (os conceitos por vezes confundem-se), mantenho, na minha modesta opinião, o título do post.

E depois de ler com muita atenção todos os teus argumentos, mais ainda reforço a ideia: '... porque é que a Google vale o que vale!'.

Nunca neste post foi comparada a proposta da LL com a da Google, a não ser em termos conceptuais: ambas têm conceitos muito claros e coerentes.

Como conclusão, '...prevejo que os 'residentes sérios' dos 'mundo virtuais sérios' se possam deixar seduzir pelo pragmatismo da Google.'

Refiro-me, obviamente, ao pragmatismo que me fez escrever, a mim e muitas outras centenas de pessoas, sobre o lançamento de Lively, e não de Meez, Metaplace, Vivaty,...

Essa é a questão: uma questão de escala!

PS: obrigado pela tua sábia contribuição

Anónimo disse...

Boas PalUP e Gwyn, muito tardiamente consegui testar a tão esperada plataforma 3D da google, que confesso em momentos de desespero no sl, quando o lag não deixava-me construir, dizia gheee nunca mais chega a plataforma do google...
oki oki eu não sou propriamente a pessoa mais sociável do mundo para comentar esta plataforma, uma vez que não permite-me construir, para mim não tem utilidade, nem interesse.
Bem na minha opinião tudo é mau no Lively desde o nome, ao conceito de salas, a mobilidade (demasiado sims 1)... o único ponto que achei piada foi aos avatares, parece-me que o Lively é apenas a evolução de uma sala de chat, transformando os utilizadores em bonecos associado a uma auto-imagem standard!
Quem como eu esperava a plataforma do google para substituir o sl, esqueça pois falar e Lively e sl é impossível, não há sequer uma pequena ligação entre eles.

ss