10.11.08

Aprendizagem Virtual e a 'Geração Avatar'

A 'e-Commerce Times', na sua secção Web 2.0, publicou um artigo com o título 'Virtual Learning and the Avatar Generation', onde tenta perceber e explicar a utilização dos mundos virtuais na aprendizagem:

"Os educadores já ultrapassaram a simples exploração do conceito de aprendizagem via mundos virtuais e tentam agora aperfeiçoar a arte. Não é cedo demais, porque nos anos que se seguem, os educadores serão confrontados com estudantes que conhecem bem o metaverse.
(...)
Quem aprende online hoje em dia gasta mais tempo envolvido em discussões, em encontros em salas de aula virtuais, e combinando as aprendizagens online e offline, mesmo que os seus horários sejam diferentes dos do campus onde estudam. Em resposta a isto, as universidades ajustam os seus programas, as suas expectativas de aprendizagem, e os educadores alteram a forma de abordagem aos conteúdos online. Um dos maiores desafios, criar e manter comunidades de aprendizagem em espaços virtuais, serve para testar ferramentas online existentes e emergentes.

Jeremy Kemp, director do Campus da San Jose State University em Second Life, nunca se cruza com os seus estudantes. Em vez disso, conhece-os através dos seus avatares. As primeiras coisas que Kemp ensina aos seus estudantes são as coisas mais básicas, tais como partilhar informação sem interromper o interlocutor, como personalizar os avatares e como lidar com problemas técnicos, como quando um avatar desaparece da sala porque a sua máquina desligou.

Construir uma comunidade em Second Life 'é uma questão de alimentar a propriedade dos utilizadores e de os envolver', afirma Kemp.'É a ideia-chave de Second Life... é um mundo criado pelos utilizadores.' E em Second Life, diz Kemp, quando um grupo de estudantes se encontra ao mesmo tempo online, existe uma sensação de encarnação, uma sensação de estar na sala de aula e um sentido de presença."

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá, quero só aproveitar para dizer que, de uma vez por todas, o SL tem deve ser mais explorado para a aprendizagem e não só festas e discotecas. Na Lisboa Utopia - Jardim da Torre de Belém, onde investi com o Rocky Musahi - ARCI - , custeando 1 sim, acabei de iaugurar uma exposição que mostra e informa sobre as aves dos jardins de Lisboa... Abraço... Asiino anónimo porque nao tenho pachorra para o sistema de ID dos comments, mas sou o Loff Auer,,

Anónimo disse...

Tendo em conta a realidade actual do Ensino em Portugal, parece-me que esta ideia está muito distante do que poderá ser a nova Educação...Imagine-se solicitar aos professores (sobretudo os mais velhos e portanto com maiores vícios profissionais) que aprendam como funciona o SL e comecem a dar aulas virtuais! Se um simples "Magalhães" já dá tanto pano para mangas...Mas concordo que as novas gerações de estudantes já não se satisfazem com os tradicionais métodos de ensino. As próprias universidades portuguesas deveriam dar mais atenção a este fenómeno do virtual e fornecer formação aos docentes do futuro. Até porque grande parte dos professores mais velhos - numa atitude de "não quero saber e não estou para me chatear" - estão, cada vez mais, a optar pela reforma para evitar ter de lidar com a nova realidade.

Felicidade Ramos