Redes Sociais vestidas de Mundos Virtuais
A Forbes.com cita Christopher Klaus, criador de Kaneva, um mundo virtual (tal como Second Life):
"A chave para o rápido crescimento de Kaneva (800.000 registos desde Março de 2007!) é a acessibilidade. Não se destina a fãs de videojogos, mas a pessoas vulgares. Second Life é muito maior, mas pretende atingir um mercado diferente. Nós procuramos pessoas que nunca utilizaram videojogos. Kaneva encoraja os seus residentes a criar os seus avatares que sejam versões online das suas identidades reais, partilhando fotos pessoais ou listas de hobbies. Second Life, pelo contrário, promove identidades alternativas, incluindo bestas imaginárias."
O que Klaus não disse à Forbes.com, é que Kaneva 'apanha a boleia' das redes sociais online (MySpace, Facebook, Hi5,...) transformando-as num mundo virtual (ou acrescentando-lhe uma representação 3D, se quiserem...).
A proposta de Second Life é, de facto, diferente. Não pelo apelo aos utilizadores de videojogos (como Klaus sugere) nem sequer pelo suposto 'mascarar' das identidades reais. A proposta de Second Life afasta-se de Kaneva porque não pretende ser uma rede social 'vestida' de mundo virtual: não tem objectivos (o que pode ser aterrador ou desmotivador), nem escreve argumentos para serem 'representados' por actores virtuais.
Em Second Life o 'argumentista' é o 'actor'!
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