7.2.08

Entre o Querer e o Poder...

"When the first settlers finally arrived on Calypso they were met by a terrible surprise - their terraforming robots had been infected with a virus causing them to revolt against their human masters. A long and bloody war ensued, concluding in the final battle for Zychion city, where tens of thousands of colonist lives were lost as robot forces were driven from Calypso to an isolated planet in a nearby system called Akbal-Cimi; a base from where they continue to launch attacks against Calypso today. (...) Now the colony on Calypso grows again, with new pioneers arriving everyday from old earth. Cities have been rebuilt, communities restored and trade and commerce is full swing with all the gusto of a bustling new frontier."

in www.entropiauniverse.com


Este é o PalUP na crescente colónia de Calypso, onde 'entrei' por proposta de Entropia Universe!

Mas também porque queria entender melhor o conceito da Metanomics de Social Virtual Worlds, abordado há dias aqui.

Relembrando a definição de Nick Wilson:
"A Social Virtual World has game like immersion and social media functionality without narrative driven goals. At its core is a sense of presence with others at the same time and place."

Entropia Universe era um dos exemplos listados pela Metanomics como Social Virtual World (SVW)!
Depois da explicação no site de Entropia (e depois de ler a mensagem após o primeiro login), confesso que não só fiquei pouco elucidado, como muito mais baralhado!
É que se nos SVW é suposta a inexistência de uma narrativa dirigida como objectivo, então a 'coisa' não bate certo com a apresentação de Entropia!
Pelo contrário, noutros SVW, como Second Life ("Your World. Your Imagination.", lembram-se?), não existe história, nem memória. A proposta é construí-las a cada momento, definindo objectivos a muito curto prazo por opção do 'residente'.

'Entrar' em Second Life à procura de um objectivo é confuso! 'Entrar' à espera de perceber um jogo é uma frustração!

A primeira pergunta de um recém-chegado a SL: "O que posso fazer aqui?"
Respostas possíveis: posso definir o meu avatar com precisão, andar, correr, voar, 'teleportar-me', comunicar com texto ou voz, dançar, 'flirtar',...humm, cool...
A lista esgota-se em poucas horas, e o interesse desvanece-se dando lugar à raiva de ter passado uns minutos a fazer download da aplicação e a preencher dados pessoais...

A segunda pergunta de um recém-chegado a SL: "O que quero fazer aqui?"
Respostas possíveis: ?, !!, ?!?, ??!...
Vá lá dar-se o caso de o recém-'residente' não saber bem o que quer fazer em SL, e frustração começa a mostrar os dentes...
Mais confortável seria se a história estivesse escrita, e se o nóvel 'residente' pudesse assumir o seu papel na dita. Essa é, tipicamente, a estratégia de engagement de qualquer tipo de jogo: definição de papéis, de comportamentos e de regras bem claros.
Em Second Life, como noutros SVW, é preciso saber o que se quer!
Além de se perceber o que se pode fazer, quem não quer nada vai normalmente embora... e pode sempre dizer que a navegação é complicada, que a acção não se percebe,... Naturalmente!

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