A Business Wire publicou recentemente uma 'press-release' sobre a utilização de Mundos Virtuais por ex-combatentes americanos com amputações de vários tipos.
Segundo a BW, "os mundos virtuais oferecem aos militares amputados a oportunidade de melhorar a sua qualidade de vida, acelerar a sua reintegração social, e melhorar a sua saúde mental e física. A ADL Company Inc. (ADL) e a Virtual Ability Inc. (VAI) anunciaram o início de um projecto para desenvolver boas práticas e protocolos disponibilizando serviços para esta comunidade, com fundos da Telemedicine and Advanced Technology Research Center (TATRC) da US Army Medical Research and Material Command (USAMRMC)."
"Para os indivíduos com incapacidade, os mundos virtuais são uma ferramenta poderosa para a ligação com os outros e para participar em actividades que, de outra forma, estariam inacessíveis", afirmou Alice Krueger, Presidente da VAI, uma organização sem fins lucrativos. "Este projecto estabelece a melhor forma de adoptar esta tecnologia às necessidades especiais da comunidade dos militares amputados."
"Usámos a tecnologia dos mundos virtuais com sucesso numa série de áreas, incluindo algumas parcerias com o governo americano, através das quais fornecemos formação aos profissionais de saúde", disse Doug Thompson da ADL. "Este projecto prolonga ainda mais o uso e o enetendimento dos mundos virtuais e estabelece padrões de boas práticas globais. A VAI é um parceiro de valor neste projecto: mostraram-nos com exemplos e experiências quão poderosos os mundos virtuais podem ser para auxiliar pessoas com quaisquer tipo de incapacidades - físicas, mentais, emocionais e sensoriais."
As autoridades militares americanas revelaram que as operações no Iraque entre Setembro de 2001 e Janeiro de 2009 deram origem a mais de mil amputações. Se a reabilitação militar é um dos objectivos, a maioria destes ex-combatentes regressa à sua comunidade civil. Nesses casos, as amputações em combate são muitas vezes acompanhadas por efeitos adicionais como depressões, medos, dores fantasma, e stress pós-traumático.
"Os indivíduos vêm para os ambientes virtuais para se relacionarem com outros que também possuem incapacidades", prossegue Krueger, cujo grupo desenvolveu um projecto premiado em Second Life® para indivíduos com incapacidades. "Eles descobriram que não encontram apenas uma comunidade, mas também um 'lugar' onde se podem expressar e sentir um espaço partilhado. É muito poderoso. Os mundos virtuais oferecem uma imediatez e uma sensação de presença que um site na Web não pode oferecer. Os militares amputados responderam positivamente ao verem-se representados por um avatar num ambiente virtual 3D."