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25.11.10

Ópera do Tejo em reconstrução em Second Life®!

"Octávio dos Santos, escritor e jornalista, interessou-se tanto pela Ópera do Tejo, feita em ruínas pelo sismo de 1755, que, há cinco anos, desafiou historiadoras da Universidade de Évora e a empresa Beta Technologies a recriarem o edifício. Era o início de um projecto que, usando as tecnologias do Second Life, um mundo virtual onde qualquer um pode entrar criando uma personagem, ou avatar, tem estado a reconstituir a zona da cidade atingida pelo sismo. O projecto, que custará 275 mil euros, já recriou o Paço da Ribeira e os seus jardins, ou a Igreja da Patriarcal. Enquanto não está no Second Life, há um vídeo para o mostrar (http://lisbon-pre-1755-earthquake.org). 'Vamos recriar procissões, touradas, espectáculos', diz a historiadora Helena Murteira. Se criar um avatar, pode assistir na primeira fila."

Assim reza a
notícia do jornal Público de hoje.

A tendência para a utilização de Second Life® como plataforma de simulação do 'património nacional e oficial construído' parece que continuará aqui pelo burgo.



City and Spectacle: A Vision of Pre-Earthquake Lisbon from Lisbon Pre 1755 Earthquake on Vimeo.



26.5.08

'Vanguardas Ibéricas' ou 'Suicídio Anunciado'?


O post de Gwyneth Llewelyn sobre 'presenças ibéricas virtuais' foi inspirador de uma pequena reflexão sobre a presença de negócios e instituições em Second Life.
No referido artigo, Gwyneth refere algumas semelhanças entre os projectos virtuais da Seat (Mosi Mosi, Barcelona) e do Dolce Vita (Beta Technologies, Lisboa) em SL, defendendo que, em ambos os casos, existe uma pertinente compreensão das particularidades do mundo virtual da LL, com propostas ajustadas a essas características.

A Seat, afirma Gwyneth, "não 'replica' o aspecto da empresa no seu website: antes cria novas oportunidades para as pessoas tomarem contacto com Second Life...". E continua: "A Dolce Vita, por outro lado, em vez de partir da habitual ideia de 'aqui-está-a-minha-ilha-que-é-uma-réplica-de-um-edifício-real', espalhou quiosques pelas múltiplas ilhas da comunidade portuguesa em SL."

A ideia de algum 'vanguardismo ibérico' defendida por Gwyneth Llewelyn, tem por base aquilo que, numa fase de crescente maturidade em Second Life, se constitui como a diferença entre duas formas distintas de pensar os mundos virtuais.

Iberismos à parte, cada vez mais o 'outro mundo' se divide entre a simulação e o experimentalismo. Há quem lhes dê outros nomes, mas parece ser de simuladores ou de plataformas de experimentação daquilo que se fala...

Por um lado, o entendimento de Second Life como um simulador, leva frequentemente à mimetização de espaços e actividades ancorados na RL, onde as leis que determinam a nossa vida real se transportam para uma instância virtual. A esta postura corresponde a defesa freudiana do suposto conforto e identificação emocional com referências conhecidas e herdadas da realidade. Como resultado, é grande a tentação de reproduzir num novo meio os conteúdos pensados para outros meios, nomeadamente a Web ou a 'realidade virtual' offline.

Por outro lado, o Second Life dos experimentalistas propõe novos códigos e novos paradigmas, quer espaciais, quer comunicacionais. Em defesa desta posição, parece emanar a ideia de que, a um meio novo, deve corresponder uma nova forma de pensar o espaço, as relações interpessoais, e a linguagem, por exemplo. Como resultado, a descolagem da 'realidade' induz, por vezes, confusão, algum desconforto, se calhar até alguma frustração.

Entre uma postura mais 'conservadora' e outra mais 'vanguardista' balança o 'virtual'...

Cabe a cada empresa, a cada marketeer, a cada educador, a cada investigador, a cada político, ou a cada... residente decidir o que espera de Second Life.
Na certeza porém de que, se apenas uma das abordagens vingar, 0 'mundo' tende a esgotar-se e a afogar-se no seu próprio ego...

10.12.07

Second Life e Simulações

Usar Second Life como um 'simulador', parece estar a tornar-se uma das ferramentas projectuais mais importantes para alguns residentes.
Alguns exemplos já têm por aqui passado, nomeadamente nas áreas científicas e de investigação.
SL pode constituir um ambiente que permite uma rápida e fidedigna simulação de experiências.
Uma das áreas de possível utilização de Second Life como 'simulador' é a Arquitectura...
'Repescado' do blog de Wagner James, aqui fica o exemplo da Bartlett House, um clip que retrata uma experiência para "testar a plataforma Second Life e para ver até onde era possível chegar no apoio ao projecto de Arquitectura a esta escala", tal como explicou Lottie WeAreHere de uma agência londrina.
A referida 'simulação', neste caso como em outros semelhantes, afasta-se da 'replicação' ou 'mimetização', uma vez que, conceptualmente, tem por objectivo testar soluções muito mais complicadas de testar materialmente, e que em Second Life podem acrescentar um valor metodológico significativo ao projecto.