Twitter e Reportagem
Na "twitteresfera", para onde os holofotes apontam nos dias que correm, encontramos as mais criativas e divertidas apropriações da tecnologia em tempo recorde.
O jornalismo, e em particular o online, usa e abusa (como se sabe) da marca do 'passaroco'.
Se por um lado o desafio da escrita em arremessos de 140 caracteres se afigura interessante, divertido e aliciante pela consciência de colaborar na construção de (mais) um novo paradigma, por outro lado esse mesmo desafio conduz frequentemente a lamentáveis resultados!
A cobertura em tempo-real de eventos via Twitter é pródiga em exemplos de mau jornalismo: citações incompletas e incompreensíveis, afirmações descontextualizadas, pouco rigor...
A utilização de Twitter nestas situações exige um controlo e uma gestão do tempo totalmente nova e ainda difícil de apreender. O ritmo de uma palestra, por exemplo, obriga a uma filtragem 'instantânea' da importância relativa das catadupas de informação dividida em pedaços de 140 letrinhas...
O australiano Gary Hayes (@GaryPHayes), dá uma ajuda para perceber o fenómeno, ao dar a conhecer a 'hashtag' #aussiesatmiptv (ou com acesso por aqui), onde se pode ler a cobertura de uma dezena de participantes da Austrália no MIPTV 2009 em Cannes. Vale a pena ler os 'tweets' sobre o evento, detectar as diferenças de estilo e ajuizar, livremente, quem escreve melhor em Twitter...
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